Dormir mal aumenta o risco de ter Alzheimer. Saiba como se prevenir

Com o avanço da ciência e dos Índices de Desenvolvimento Humano a população do mundo todo está vivendo mais. Isso quer dizer que estamos ficando cada vez mais velhos.

Como tudo na vida, envelhecer também tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom todos já conhecem. E o lado ruim é que quanto mais os anos passam maior é a possibilidade de desenvolver doenças, principalmente doenças que levam à demência, como o Alzheimer, por exemplo.

Ainda não se sabe qual é a causa da demência, muito menos há perspectiva de descobrir a cura tão logo. Sendo assim, a melhor alternativa é a prevenção, e uma forma de prevenir é cuidando da qualidade do sono.

Uma revisão da literatura científica publicada pelo Johns Hopkins Hospital (considerado um dos melhores hospitais dos Estados Unidos), relatou que pessoas com problemas de sono são mais propensas a desenvolverem déficits cognitivos durante a vida e demência na velhice.

Durante o sono profundo é como se o cérebro fizesse uma faxina nele mesmo. Nessa faxina o cérebro elimina substância que não são mais usadas, que se tornaram uma espécie de lixo. Esse lixo cerebral pode se tornar tóxico para as células saudáveis caso não seja eliminado.

Os distúrbios de sono mais recorrentes relacionados com a demência são insônia, apnéia do sono, e sono fragmentado (acordar várias vezes à noite). Isso acontece com você? Se sua resposta foi sim, está na hora de procurar um médico e um psicólogo. Sim, um psicólogo.

As pesquisas científicas apontam para o risco do uso de medicamentos para dormir. Devido ao desenvolvimento de tolerância do organismos que faz com a pessoa tenha que ir aumentando o dosagem cada vez mais, além dos efeitos colaterais e desencadeamento de outro problemas de saúde.

Sendo assim, a melhor alternativa disponível de tratamento no momento é a mudança comportamental, também conhecida como higiene do sono. Vários estudos mostraram que mudanças de hábitos, quando bem direcionadas por psicólogos comportamentais, diminuem os problemas de sono de forma duradoura e sem efeitos colaterais. Afinal, dormir também é um comportamento, e todo comportamento pode ser modificado.

Se você tem problemas para dormir ou dorme mal, fique atento, se não tratar esse problema você fará parte do grupo de pessoas com maior risco de ter perda de memória, déficit cognitivo e demência na velhice.

Quer aprender a combater a insônia, leia o texto: http://bit.ly/2jjqLOk

Para ler o artigo científico acesse o link: http://bit.ly/2jjlV3IOk